SUL BRASIL / SC

A história do município de Sul Brasil inicia em um tempo indefinido, mas ganha um importante capítulo de conhecimento a partir de sua colonização no ano de 1950, quando ainda cabia à área territorial de Chapecó. Na época, o território que compreende o município, pertencia à Companhia Territorial Sul Brasil, que começava negociar pedaços dessa terra para agricultores oriundos do Rio Grande do Sul. Os desbravadores de origem italiana, cabocla, polonesa e alemã, se misturaram aos nativos que ocupavam esse terreno.
Doutor José Leal Filho era responsável pela companhia portoaleguense que estava instalada em Palmitos e atuava nesta região. No ano de 1957, já pertencendo ao município de São Carlos, a recém formada vila com uma dezena de famílias passara a ser chamada de Vila Sul Brasil, em homenagem à companhia.
E foi em 7 de dezembro de 1961, no forte acelerar da colonização, que Sul Brasil passara a pertencer ao chamado "município-mãe": Modelo. Em 8 de dezembro de 1977, a vila foi elevada a Distrito de Sul Brasil.
A agricultura é determinante para explicar os aspectos culturais do vindouro município. A alma sulbrasilense é preenchida pela simplicidade e honestidade característica de seu povo. A cultura de trabalhar identifica o sulbrasilense, que preserva em sua vida, os valores das conquistas que passaram pela abertura braçal de estradas, derrubada de matas nativas com ferramentas como serrote e facão a fim de preparar terra para plantio de alimentos, colheita manual de milho em pleno inverno, cavalgadas rumo à cidade para compra de mantimentos, criação de porcos no quintal e transporte pedestre desses animais para sua venda, longas caminhadas de pés descalços até a escola...
Em meio às histórias, um feito centralizou um dos mais importantes capítulos de Sul Brasil. Depois de muito empenho de lideranças locais, Sul Brasil foi emancipado no dia 26 de setembro de 1991.
O tempo passou e muitos aspectos evoluíam em busca de mais praticidade e desenvolvimento municipal. Quase tudo mudou na ida e vinda dos habitantes, cada um cravando em solo sulbrasilense a própria história e do município.
Paralelo à história, não mudou o velho costume das visitas a amigos e talvez, essa seja, a mais nítida marca do que é ser sulbrasilense.