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SÃO CARLOS / SC

Foi no ano de 1927 que a Companhia Territorial Sul Brasil, tendo como Diretor o Dr, Carlos Culmey, deu início à colonização da região que compreende o atual Município de São Carlos. Pequenos grupos, descendentes de alemães, vindos do Rio Grande do Sul “Colônia Velha”, mas especificamente do Vale do Rio Taquari ( Santa Cruz do Sul , Lajeado, Venâncio Aires, Estrela, Arroio do Meio) e também de Montenegro e São Sebastião do Caí. Fruto da intensa e sistemática ocupação do seu território, com a conseqüente formação de um núcleo urbano, este se transformou no 14 distrito de Chapecó no ano de 1938. E no dia 30 de dezembro de 1953, através da lei n%uF0B0130, a Assembléia Legislativa concedia a São Carlos a sua emancipação politíco-administrativa. O Município instalou-se no dia 2l de fevereiro de 1954.
Do Município de São Carlos emanciparam-se ao longo de sua história: Modelo, Pinhalzinho- Saudades e Cunhataí e indiretamente ainda Serra Alta, Bom Jesus do Oeste, Sul Brasil e Nova Erechim, que se separaram de Modelo e Saudades. Os primeiros imigrantes foram Gustavo Johann, João Sehnem, Arthur Heydt e Willibaldo Sehnem segundo relato deste último, a pequena caravana teve que enfrentar, além da hostilidade da mata, das feras e das serpentes, as dificuldades resultantes da falta de meios de transporte, uma vez que dispunha apenas do Rio Uruguai , como única via de comunicação. Fazendo-se uso de uma lancha da Companhia Colonizadora, de Cascalho, 5 km abaixo de Iraí, subiram o caudaloso Uruguai, até o ponto em que este recebe as águas do Rio Chapecó, seu afluente da margem direita. Ali aportaram a 4 de junho de l927, dando posteriormente, ao local o nome pitoresco de “Porto dos Cantadores”, em virtude de ali passarem suas horas de descanso, cantando velhas canções populares,

Outro relato de experiência – A viagem desde a terra natal foi bastante árdua para aquele pequeno grupo de aventureiros, pois levaram uma semana enfrentando toda sorte de problemas e peripécias. O caminhão que os transportava chegou até o Porto do Cascalho, no Município de Frederico Westphalen. De lá vieram de lancha pelo Rio Uruguai, percorrendo 60 Km. Até chegar ao “Porto dos Cantadores”, primeira denominação de São Carlos, antes de chegarem até a desembocadura do lajeado Barra Grande – divisa com Palmitos, no Rio Uruguai, com a violência das águas a lancha virou, despejando todos os pertences dos passageiros, menos a de Gustavo Johann. Sem lancha e sem mais nada além da roupa no corpo, o grupo percorreu l5 km. Através do mato, abrindo picadas ou atalhos e sempre costeando o Rio Uruguai. Encontraram animais selvagens, muito mato e índios (dos quais falaremos mais tarde). Surpreendentemente também encontraram uma família de origem italiana, OS ROSSETTO, e outros de nome ignorado, que viviam como nativos.

As primeiras moradias eram casas pré-construídas. As pessoas não tinham noção de tempo, comiam o que encontravam na selva e o produto de suas plantações como milho, arroz, feijão, faziam até polenta, pão de milho e também se valiam da caça e da pesca, que na época eram abundantes, Os irmãos Sehnem se dedicaram desde logo aos trabalhos de serraria e moinho, enquanto que Gustavo Johann instalou um armazém.
Mathias Nicolai, anos depois, se instalou como hoteleiro- Arthur Heydt, que pertenceu ao pequeno grupo de aventureiros, ficou como auxiliador de Gustabo Johann, em seu pequeno comércio. Havia muitos índios em São Carlos, mas o relacionamento do grupo que acabara de se instalar com os índios sempre foi muito respeitoso, embora andassem sempre bem armados com flechas. Vendiam chapéus e outros utensílios do seu artesanato e eram muito obedientes ao seu chefe, que com a crescente invasão de imigrantes “, acabou recolhendo o seu povo para Nonoai.

Era também a Nonoai que os primeiros colonos se dirigiam para comprar os mantimentos de que precisavam. Tudo a pé . Mais tarde, quando já se produziam alguma coisa mais, como banha, transportavam isto em cargueiros e carroças até Joaçaba, sem estrada, rodeados de perigos de toda ordem. Esta viagem durava até uma semana. As carroças saíam de São Carlos carregadas de mercadoria para trocar ou vender em Joaçaba. O sr. Otvino Johann, o filho mais velho de Gustavo Johann, fazia estas cargas, munido com facas, muita pinga, para agüentar o frio e o medo, pois pernoitavam na mata mesmo, fazendo grandes fogueiras para dispersar animais selvagens. Mas o maior medo eram os “bandidos” como os chamavam, que roubavam suas cargas e até podiam matar.

Com o passar dos anos, gradativamente aumentando o número de colonos que vinham fixar residência em São Carlos, este povoado se transformou em núcleo urbano, o que em conseqüência, trouxe profissionais de diversas atividades, como o médico Dr. Walter Hund e os dentistas práticos Ivo Hermes e Alfredo (Fritz) Hermes. Mais tarde, em homenagem ao Dr. Carlos Culmey, foi dado à nascente localidade o nome de São Carlos.
Localizado que estava o núcleo em pleno sertão, continuou o rio Uruguai a ser a única via de comunicação. Apenas as lanchas se aventuravam a subir o rio, enquanto que as pesadas balsas eram obrigadas a ser montadas em Goio-en, e desciam o rio, aproveitando a correnteza.
Essas balsas eram feitas de madeira serrada, com cerca de 250 tábuas aproximadamente, que eram depois utilizadas para construção de casas. Em l928, requerendo o desenvolvimento da colônia um número maior de tábuas, foi montada a primeira serraria, cuja iniciativa coube aos irmãos Sehnem. A maquinaria foi trazida por via fluvial e desembarcada a l.600 metros do local onde se efetuou a montagem
Nesse ano também foi aberta a primeira estrada, ligando São Carlos com Palmitos e Iraí, esta no Rio Grande do Sul. A partir de então grande parte das necessidades da colônia passou a ser atendida também por intermédio dessa segunda via de comunicação, o que veio contribuir para um melhor desenvolvimento do núcleo. A Companhia Territorial Sul Brasil distribuiu a colonização de forma que, para Palmitos foram apenas os protestantes evangélicos, do Sínodo Rio-Grandense. Ao passo que em São Carlos eram localizados os católicos, critério que se manteve por algum tempo. Em l928 o Reverendíssimo Pe. Henrique Ofenhitzer prestou a primeira assistência religiosa aos moradores de São Carlos, tendo percorrido a cavalo os l20 quilômetros que separavam São Carlos de Itapiranga, na época chamada Porto Novo.

Posteriormente outros padres da mesma congregação (Missionários da Sagrada Família) continuaram a atender a nova comunidade até que, a 2 de abril de l93l, foi instalada a Paróquia de São Carlos Borromeu, padroeiro da sede municipal, sendo seu primeiro pároco o Reverendo Padre Henrique Buse. Somente em 1933 é que foi aberta uma primitiva estrada ligando São Carlos com a sede do Município, Chapecó. Em 1938, tendo em vista o desenvolvimento por que passava São Carlos, foi o núcleo elevado à categoria de 14º distrito de Chapecó.
Em 1953 foi fixado o novo quadro territorial do Estado de Santa Catarina, sendo criado, juntamente com outros, o Município de São Carlos, compreendendo os distritos de São Carlos e Saudades. Sua instalação se verificou a 2l de fevereiro de l954, sendo seu primeiro prefeito provisório o Sr. Silvênio Piccoli. Em 1961, aproximadamente 2/3 do território do município de São Carlos foram desmembrados com a criação dos municípios de Saudades, Pinhalzinho e Modelo.

Formação Administrativa e Judiciária.:
Criado em primeiro de dezembro de l938, a instalação do distrito ocorreu a primeiro de janeiro de l939.
Pela resolução número 10, de outubro de l953, da Câmara Municipal de Chapecó, foi criado o município com território desmembrado de Chapecó. Aprovada essa resolução pela Lei número 133, da Assembléia Legislativa em 30 de dezembro de 1953, sua instalação deu-se a 2l de fevereiro do ano seguinte.
O Município passou a pertencer à Comarca de Palmitos.


Seu quadro administrativo era o seguinte:
Distritos componentes : São Carlos (sede), Pinhalzinho, Saudades e Vila Modelo.
A primeira legislatura teve início em 1954, tendo sido eleito Prefeito o Sr. Albino Schoenberger, e constituída a Câmara Municipal de 7 vereadores
Em 1972 foi inaugurado o Posto de Saúde da cidade, quando era prefeito o Sr. Carlos Spalding de Souza.
A comarca de São Carlos foi criada no dia 25 de julho de 1980.

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